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7 Formas de contágio de piolhos - como prevenir


Os piolhos e lêndeas são um problema comum em crianças, apesar de existir formas para evitá-los, o contágio é inevitável.

Como se dá o contágio?

Na maioria das vezes não fazemos ideia como é que os piolhos chegaram à cabeça dos nossos filhos e filhas.

A primeira coisa a entender é que os piolhos não voam, nem podem pular. Portanto, não é possível a disseminação da pediculose sem o contacto directo entre os cabelos de uma pessoa infestada e outra que não é. Portanto, uma das medidas de prevenção mais comuns é usar o cabelo curto ou apanhado. Não porque os piolhos preferem cabelos curtos, mas porque quanto menos volume ocupar, menor a probabilidade de entrar em contacto com outro cabelo com piolhos.


As 7 formas mais comuns para apanhar piolhos


É necessário o contacto directo entre a pessoa com parasitas e outra que não tenha, logo podemos imaginar algumas formas de contágio de piolhos e lêndeas.


1. Brincadeiras

É a forma mais comum de contágio, as crianças costumam brincar muito próximas entre si, fazendo o cabelo entrar em contacto.

Para evitá-lo, embora difícil, a única coisa que podemos fazer é tentar explicar aos mais pequenos dessa probabilidade, e na medida do possível, eles tentarem evitar esse contacto, especialmente quando existe maior risco de contágio (quando as escolas alertam para praga de piolhos e lêndeas).


2. Selfies, a nova forma de contágio de piolhos entre crianças

É a nova forma de transmissão de piolhos e lêndeas entre os mais pequenos.

As crianças, para poderem aparecer na mesma fotografia, juntam-se em frente ao telemóvel. Dessa forma, seus cabelos entram em contacto e os piolhos podem ser transmitidos numa dessas fotos.

Como no caso anterior, a única forma de evitar esse tipo de infecção por piolhos é explicar às crianças dos riscos desse tipo de fotografia.


3. Partilha de bonés e chapéus

Frequente nas excursões e noutras situações semelhantes no quotidiano dos mais pequenos. Especial importância no verão, quando os pequenos costumam ter esse tipo de acessório e brincam e podem trocá-los.

A única forma para evitar, é ter contacto com os restantes pais e, caso algum informe sobre a existência de piolhos pedir que os nossos filhos não compartilhem os chapéus.


4. Karts, esqui e outros desportos com capacete

Existem alguns desportos e actividades que exigem o uso de um capacete para sua realização. Como para esquiar no Inverno ou praticar algum desporto aquático no verão que exija protecção para a cabeça ou até mesmo percorrer uma pista de kart para crianças.

É recomendável que as crianças não realizem essas actividades ou usem suas próprias protecções.


5. Outras peças de vestuário, como lenços, camisas, etc.

Qualquer peça de roupa que possa abrigar piolhos é uma fonte potencial de infecção.

Os piolhos e lêndeas podem sobreviver por 24 a 48h fora de seu habitat natural (o couro cabeludo), sem a necessidade de alimentação.


6. Pentes e escovas

Pentes e escovas, no caso das meninas, são compartilhados regularmente. É uma das formas mais comuns de espalhar a pediculose, pois é muito fácil os piolhos ficarem nos fios de cabelo que ficam presos nas escovas e depois são transmitidos para outra cabeça.

Para evitar isso, devemos tentar que os mais pequenos usem as suas escovas e pentes sem piolhos, de modo que não tenham a necessidade de compartilhar.


7. A praia, a piscina e as toalhas

No verão, é frequente os mais pequenos brincarem com toalhas, que entram em contacto com os cabelos, deixando vestígios de cabelo e, ocasionalmente, piolhos.

Esta forma de contágio é alargada para o resto do ano nos casos das crianças que praticam desportos em piscinas, apesar nesses casos, a probabilidade de infecção é menor porque a actividade é considerada menos “divertida”' e há menos jogos entre elas.



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